Juíza alegou, em audiência, abertura de bares e cinemas como justificativa para manter autorização para aulas presenciais
Em audiência realizada na tarde desta segunda-feira (5) com o Sindicato dos Professores do Espírito Santo (Sinpro-ES), que representa os educadores da rede privada capixaba, e o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino (Sinepe-ES), a juíza Denise Alves Tumoli Ferreira, da 13ª Vara do Trabalho de Vitória, estipulou a data do dia 28 de outubro para uma avaliação da repercussão da reabertura das escolas e cumprimento dos protocolos de biossegurança.
Com a decisão, a magistrada manteve a postura manifestada na última sexta-feira (2), quando revogou a suspensão da autorização para as aulas presenciais na rede privada, que havia sido dada dois dias antes pela juíza Alzenir Bollesi de Pla Loeffler, da mesma vara.
“A juíza usou o argumento de que bares, cinemas e restaurantes voltaram, que as praias estão cheias”, criticou a diretora do Sinpro, Silvana de Azevedo Cruz.