Projetos da gestão Pazolini, aprovados na Câmara nesta terça, são considerados um salto na educação inclusiva
A Câmara de Vitória aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira (14), os Projetos de Lei nº 155/2021 e 157/2021, de autoria do Executivo, que criam os cargos de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de professor de Educação Especial. Aprovados, as duas propostas seguirão para sanção do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos).
Uma das que votou favoravelmente às propostas, a vereadora Karla Coser (PT) destaca que, após conversa com a categoria do magistério e com pais de alunos, chegou ao entendimento de que a iniciativa representa “um avanço muito importante na educação inclusiva”.
Até mesmo o receio, questionado por professores, de que os atualmente contratados nessas áreas poderiam ser dispensados após a criação do cargo na rede municipal, foi sanado. “Isso não vai acontecer, foi reafirmado em plenário”, informou. Assim, destaca, “temos muita tranquilidade no posicionamento que tomamos. É uma alegria votar isso e transformar nossa cidade em uma cidade mais inclusiva, nossa educação numa educação mais inclusiva”.
Lucinha ressalta ainda que o próximo passo é fazer essas contratações por meio de concurso público. “Tem que fazer o concurso para preencher esses dois novos cargos. Um dos motivos de Vitória ter uma qualidade maior na Educação é o fato da maioria dos professores serem concursados e não DTs [Designação Temporária]”, aponta. “Uma das mazelas, dos gargalos da Educação Especial, é essa questão de troca dos profissionais a cada dois anos. Precisamos efetivar esses professores, porque eles poderão se sentir parte da rede, criar vínculos com os estudantes. Uma das coisas que melhor qualifica a educação é a efetividade dos profissionais”, defende.
Para o cargo de tradutor de Libras, a previsão é de 12 vagas, para atender a 27 estudantes surdos e 22 que apresentam deficiência auditiva.