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Comunidade da Barra do Riacho protesta por melhorias na escola Caboclo Bernardo

Os estudantes e funcionários, além da comunidade de Barra do Riacho, localizada em Aracruz (norte do Estado), protestam nesta quinta-feira (20) por melhores condições na Escola Estadual Caboclo Bernardo. Nesta quinta não houve aulas na unidade e o movimento deve continuar até que a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) envie representante para dar uma posição oficial sobre as demandas dos pais e estudantes. 
 
Os problemas na unidade de ensino vão desde a iluminação até o quadro de funcionários. A iluminação do local é tão precária que as aulas do período noturno ficam seriamente prejudicadas, já que algumas salas não têm luz. Até mesmo as aulas do turno vespertino ficam comprometidas porque no fim de tarde, no inverno, as salas ficam escuras mais cedo. 
 
Os estudantes, com o apoio da comunidade do entorno, fizeram um abaixo-assinado por melhorias na escola que reuniu 440 assinaturas e foi entregue à Sedu, mas a secretaria não reconhece o documento.
 
A falta de funcionários na escola também é apontada como preocupante pelos estudantes. Eles alegam que atualmente a escola tem dois coordenadores à tarde, mas a Sedu quer reduzir para um, o que é apontado como insuficiente pelos alunos. 
 
O número reduzido de merendeiras também é preocupante, já que eram três merendeiras por turnos, mas o quadro foi reduzido para uma profissional por turno, prejudicando o serviço. As merendeiras têm de ser ajudadas por outros funcionários da administração da escola para dar conta das merendas dos alunos. 
 
Caso antigo 
 
Esta não é a primeira vez que a comunidade de Barra do Riacho protesta por melhores condições na Escola Caboclo Bernardo. Em março de 2011     os moradores fizeram uma manifestação contra as péssimas condições da unidade, temendo que o auditório desabasse sobre os alunos. 
 
Uma Certidão de Vistoria de Levantamento de Risco do Corpo de Bombeiros Militar e da Coordenação Estadual de Defesa Civil havia apontado vários problemas que comprometiam a estrutura. O mais grave era o do auditório no segundo piso do prédio, que ameaçava desabar a qualquer momento. 
 
 
 
  

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