Marcus Podestá afirma que é preciso estar presente na instituição de ensino para combater desinformação do governo federal
Professores e técnicos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) decidiram, em assembleia realizada nesta quinta-feira (2), não aderir ao movimento grevista já consolidado em outros oito estados. Foram 29 votos contrários, sete favoráveis, e quatro abstenções. Os trabalhadores irão manter o indicativo de greve e fazer duas paralisações no mês de junho, uma no dia 9 e outra no dia 15.
Até o momento, servidores dos institutos federais dos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Alagoas já decretaram greve. Os servidores querem reposição das perdas salariais, que somam cerca de 20% somente no Governo Bolsonaro (PL); arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, que trata da reforma Administrativa; e revogação da Emenda Complementar 95, aprovada em 2017 e que congelou o investimento em políticas públicas por 20 anos.
Os alunos do Ifes, inclusive, conforme deliberado na assembleia, construirão junto com os servidores o dia de paralisação a ser realizado em 9 de junho. Tanto essa atividade quanto a do dia 15 ainda serão discutidas para se decidir como serão executadas.