“Manobra da comissão eleitoral da Sedu é uma imoralidade”, repudia entidade que pede substituição das federações
De um lado, 55 associações que receberam, em contratos firmados em 2020 com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), R$ 64 milhões oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Do outro, duas federações que as representam em diversas instâncias administrativas e burocráticas.
São 57 CNPJs diferentes, mas que, na prática, atuam, todos, como beneficiários dos recursos do Fundeb. A obviedade da leitura da realidade, porém, não foi considerada pela comissão eleitoral, coordenada pela Sedu, responsável pela disputa das entidades aptas a ocuparem as duas cadeiras da sociedade civil no colegiado que fiscaliza o uso dos recursos do Fundo: o Conselho de Acompanhamento e Controle social do Fundeb (CACS-Fundeb).
Marcada para a manhã desta quinta-feira (27), a eleição foi realizada com as duas federações como candidatas, apesar do recurso interposto pelo Instituto Raízes, que também disputou uma das cadeiras. Realizado o certame, as duas foram eleitas.