A Prefeitura de Vitória se comprometeu a dar uma resposta até esta sexta-feira (27) em relação à demanda dos professores em Designação Temporária (DTs) da rede municipal de ensino. Os docentes, organizados pelo grupo Professores Associados pela Democracia de Vitória (Pad-Vix), reivindicam a renovação de cerca de 1.000 contratos que terminarão em dezembro. A associação também quer a convocação dos aprovados no último concurso público.
O professor e diretor da PAD-Vix, Madson Moura Batista, informa que um grupo de 30 pessoas, entre professores DTs e representantes da Pad-Vix, foi recebido pelo secretário adjunto de Gestão e Estratégia, Clevis Stoco, que afirmou que a gestão municipal tem interesse na renovação dos contratos, principalmente nas áreas da educação, saúde e assistência social. A prefeitura também assumiu o compromisso de convocar os professores aprovados no concurso do magistério, entretanto, não soube informar a quantidade de vagas, garantindo passar essa informação para a entidade também nesta sexta-feira.
Uma outra reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (30), com Clevis Stoco, independentemente da resposta dada pela administração municipal. Caso seja positiva, o grupo irá agradecer pelo fato de a reivindicação ter sido atendida. Diante de uma resposta negativa, os professores farão pressão e pensarão outras formas de resistência, segundo Madson.
Ele também destaca que o argumento da prefeitura de Vitória para não responder de imediato à reivindicação dos professores foi que era preciso consultar a Procuradoria, embora o grupo tenha pontuado que foi promulgada em outubro deste ano a Lei 9.693, de autoria do vereador Leonil (Cidadania), que permite a prorrogação de um ano dos contatos de designação temporária da administração pública municipal que se encerram em 2020.
“Esperamos que nossas reivindicações sejam atendidas. É um momento extraordinário, tem que dar prioridade a quem já está trabalhando em Vitória. Algumas dessas pessoas têm mais de seis anos de trabalho na prefeitura. É questão de defesa da dignidade humana. Entre os professores tem mulheres que mantêm sozinhas suas famílias, pessoas cujos parceiros ou parceiras estão desempregados ou tiveram suas rendas reduzidas durante a pandemia”, defende Madson.