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Greve dos professores de Vila Velha começa com paralisação de escolas

A greve dos professores da rede municipal de Vila Velha teve início nesta terça-feira (21) com 50% das escolas paralisadas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes). Algumas das escolas tiveram 100% de paralisação, como a Unidade Municipal de Ensino Fundamental (Umef) Vila Olímpica, localizada no bairro Soteco.

As escolas que tiveram mais impacto da greve foram as da Região 5, conhecida como Grande Terra Vermelha. Os professores destas unidades foram diretamente afetados pela aprovação de um projeto de lei do prefeito Rodney Miranda (DEM), em 9 de julho, que retira a gratificação de 15% do salário aos professores da Região 5, e de 10% dos alfabetizadores.

A matéria retirou as gratificações dos professores com a contrapartida de um reajuste de 6,53% para todo o magistério. A categoria pleiteia reajuste salarial de 13,99%, que contempla a reposição das perdas inflacionárias, e tíquete-alimentação.

Nesta quinta-feira (23), pela manhã, os professores realizam uma manifestação nos acessos à Terceira Ponte e à tarde na Praça Duque de Caxias, no Centro do município. O Sindiupes, o Ministério Público Estadual e a Comissão de Educação da Câmara de Vila Velha tentam uma reunião com o prefeito Rodney Miranda (DEM) para tentar resolver o impasse.

A assembleia da categoria está marcada para a próxima segunda-feira (27) e, até lá, a greve está mantida.

O salário dos professores de Vila Velha é um dos piores da Grande Vitória e a categoria não tem reajuste há três anos. O índice pedido pelos professores contempla somente o período de administração do prefeito Rodney Miranda. As perdas históricas, aquelas que não foram corrigidas ao longo dos anos, já chegam a 40%, desde 1994.

Além do baixo salário pago aos professores, também foram feitos cortes significativos nos planos de aplicação das escolas, com redução de verbas e desvalorização dos trabalhadores. Os professores querem a nomeação dos aprovados no concurso 002/12 e o retorno da gestão democrática, em que a comunidade escolhe diretores e coordenadores das escolas.

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