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Mais uma escola da rede municipal da Serra é furtada e depredada

Na madrugada desta terça-feira (26) mais uma escola da Serra foi furtada e vandalizada. Desta vez, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Darcy Ribeiro, no bairro Nova Almeida foi alvo de vândalos que, além de levarem câmeras e notebooks, também destruíram móveis e tentaram atear fogo em salas.

Os casos de furto e vandalismo em escolas da rede municipal da Serra têm sido constantes e a falta de vigilantes patrimoniais tem sido a causa apontada para esse crescimento dos crimes.

Na última terça-feira (19) foi a Emef Jardim Bela Vista que foi alvo de criminosos. Na ocasião, foram robados 15 ventiladores e a escola foi depredada. De acordo com a denúncia da Associação de Moradores de Jardim Bela Vista, a prefeitura da Serra cancelou o contrato com a empresa de alarme que atendia às escolas.

Anteriormente, os contratos dos vigilantes patrimoniais e dos porteiros também havia sido rescindido, o que suscitou uma denúncia do PSDB contra a prefeitura por conta da retirada da vigilância das escolas municipais.

De acordo com a denúncia, a medida foi implementada de maneira linear e acrítica, colocando professores, pais e alunos das escolas e creches em risco social.

Relatos da comunidade escolar do município dão conta que as 64 escolas municipais estão desguarnecidas, além dos 60 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Com a retirada dos vigilantes patrimoniais e dos porteiros das unidades, os atos de vandalismo e furtos de equipamentos das escolas se intensificaram.

A denúncia aponta, ainda, que os dados do Portal da Transparência comprovam que a medida administrativa de retirar os vigilantes patrimoniais não guarda critério de economicidade, já que outros gastos de maior vulto vêm sendo realizados pela administração municipal, como shows, ordens de serviço e verbas publicitárias.

A denúncia pede que seja instaurado Inquérito Civil Público, preparatório de ação de improbidade contra a prefeitura e o prefeito Audifax Barcelos (Rede) e que os profissionais de vigilância patrimonial sejam reconduzidos, com urgência, para as unidades educacionais e observados os quantitativos da lotação ideal por unidade, tudo comprovado pelos Conselhos de Escola.

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