O período de pré-matrícula foi iniciado em 26 de dezembro de 2016 e encerrou na segunda-feira (30). Os pais tinham de selecionar pelo sistema da Sedu – a reserva de vagas foi feita inteiramente pela internet – até cinco opções de escolas para os filhos.
A surpresa aconteceu quando, nesta quarta-feira (1), os pais viram que os filhos não estavam pré-matriculados em nenhuma das opções selecionadas ou, ainda, em escola alguma.
Um grande número de responsáveis foi à Sedu nesta quinta-feira (2) para tentar resolver a situação, como é o caso de Érica Ronconi. Ela é mãe de aluna da rede estadual, residente em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha.
Érica conta que marcou três opções de escola, sendo a primeira a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Agenor Roris, no mesmo bairro em que mora, e a última a Escola Viva de Cobilândia, bairro distante de Coqueiral de Itaparica.
A alocação dos alunos seguiu três critérios, sendo eles aluno de portador de necessidades especiais, ter irmão na mesma escola e morar perto da escola. Érica se surpreendeu pelo fato de a filha ter sido matriculada em uma escola tão longe da casa, sendo que alunos que moram mais longe da Agenor Roris conseguiram a pré-matricula na escola.
Ela conta que foi à Sedu nesta quinta-feira tentar resolver a situação e ouviu do atendente que o mais indicado seria matricular a filha na Escola Viva nesta sexta-feira (3) e depois tentar uma transferência interna. Érica, no entanto, receia que não consiga fazer essa transferência, já que o mesmo aconteceu com outro filho e a transferência não foi feita. “Se eu tenho o direito de escolher, ele não foi atendido”, disse ela, que disse haver casos de alunos que foram transferidos para escolas tão longe da casa que não teriam condições de fazer o deslocamento.