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Professora ingressa com ação popular cobrando correção de provas do último concurso da Sedu

A professora da rede estadual de ensino, Paula Coradi, auxiliada pelo corpo jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), ingressou com ação popular contra a Secretaria de Estado de Educação (Sdu) e a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) pleiteando a correção das provas discursivas de todos os aprovados na primeira fase do concurso realizado em 2015 para professores.

De acordo com a ação, nem todas as provas discursivas foram corrigidas, o que fez com que o Estado continuasse com a prática lesiva de realizar contratações temporárias na área de Educação.

Segundo a ação, a organização do concurso aprovou os candidatos e escolheu quantas provas discursivas seriam corrigidas, por isso, diversos candidatos com possibilidade de aprovação não foram sequer avaliados.

A ação também ressalta que a falta de correção das provas discursivas – que gerou o não preenchimento das vagas existentes – permitiu a perpetuação de contratações precárias no serviço público e fez com que professores que obtiveram nota suficiente, conforme previsão do edital, para aprovação não tivessem o direito de nomeação respeitado.

A proponente da ação pede liminar garantindo a imediata correção das provas discursivas dos aprovados na primeira fase do certame, em número que preencha todas as vagas previstas no edital; o acompanhamento do Ministério Público Estadual (MPES) e a condenação dos réus ao pagamento de perdas e danos.

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