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Professores da rede estadual entram em estado de greve

No que se refere à educação, sua bandeira de campanha, o governador Paulo Hartung (PMDB) está enfrentando uma semana conturbada. Além da decisão do desembargador Arthur Neiva negando o Agravo de Instrumento impetrado pelo governo do Estado contra a sentença que determina a reabertura das escolas, há ainda a ocupação do Movimento Sem Terra (MST) no estacionamento da Secretaria de Educação que culminou com a ocupação do Palácio Anchieta nessa terça-feira (8). Os militantes cobram diálogo com o governo sobre o fim da pedagogia da alternância nas escolas dos assentamentos. O magistério estadual também deve causar outra dor de cabeça governador.
 
Nessa terça-feira (8), os trabalhadores da rede estadual de educação decidiram em assembleia pelo estado de greve. A assembleia contou com a presença de 400 professores e foi tomada diante da postura do governo do Estado, que não apresentou respostas concretas às reivindicações da categoria .
 
Na segunda-feira (7), houve uma reunião da categoria com o com o secretário Estadual de Educação Haroldo Rocha e assessores da Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger) para apresentar a pauta de reivindicações. 
 
O secretário não apresentou soluções para pautas antigas da categoria, como reajuste salarial, plano de carreira; concurso público;  contratação de professores em Designação Temporária (DT´s); além de reenquadramento; Plano Estadual de Educação (PEE); pagamento de precatórios; entre outros. 
 
A possibilidade de greve dos professores da rede estadual, a situação do governo do Estado fica bem delicada. Hartung aposta no Escola Viva como programa de vitrine de seu terceiro mandato, mas as insatisfações da comunidade escolar estão se acumulando e devem complicar a tranquilidade de Hartung no restante do seu mandato. 

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