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Professores de Vitória aprovam estado de greve

Os professores da rede municipal de Vitória decidiram, em assembleia, pela instauração do estado de greve. A assembleia reuniu cerca de 300 professores que deliberaram também pela realização de manifestações para denunciar as condições precárias do magistério do município.

A categoria pleiteia reajuste salarial para repor as perdas com a inflação, segurança nas escolas, manutenção do quadro de funcionários e estagiários, contratação de novos profissionais, além de melhores condições de trabalho.

Durante a assembleia, os professores também aprovaram a realização de manifestações por região para denunciar as condições precárias da rede municipal de educação e pedir o apoio da população ao movimento; publicação de moção de apoio à greve dos trabalhadores em educação de Vila Velha e dos servidores municipais de saúde de Vitória; e o acompanhamento do trâmite final do Plano Municipal de Educação (PME), a ser sancionado pelo prefeito Luciano Rezende (PPS).

Vila Velha

O magistério de Vila Velha vai entrar em greve em 21 de julho, justamente por considerar que o reajuste de 6,53% não representa ganho real para a categoria. O reajuste seria pago nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano, mas foi rejeitado pelos professores, que consideraram que o reajuste não repõe as perdas salariais.

A categoria pleiteia reajuste salarial de 13,99%, que contempla a reposição das perdas inflacionárias; e tíquete-alimentação.

O salário dos professores de Vila Velha é um dos piores da Grande Vitória e a categoria não tem reajuste há três anos. O índice de reajuste pedido pelos professores contempla somente o período de administração do prefeito Rodney Miranda (DEM). As perdas históricas, aquelas que não foram corrigidas ao longo dos anos, já chegam a 40%, desde 1994.

Além do baixo salário pago aos professores, também foram feitos cortes significativos nos planos de aplicação das escolas, com redução de verbas e desvalorização dos trabalhadores. Os professores querem a nomeação dos aprovados no concurso 002/12 e o retorno da gestão democrática, em que a comunidade escolhe diretores e coordenadores das escolas. 

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