Pasta rompeu contrato com a Conservo após atrasos nos pagamentos dos salários e vale-alimentação dos trabalhadores
Uma nova empresa irá prestar serviço de limpeza nas escolas da rede estadual de ensino. A partir desta quarta-feira (15), a Ativa assumirá a função em caráter emergencial, por seis meses. A contratação foi feita diante do rompimento do contrato entre a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) e a Conservo, que terminaria em março. A motivação foi o atraso nos pagamentos dos salários e vale-alimentação, obrigando a pasta a assumir o compromisso de remunerar os terceirizados.
A Convenção Coletiva prevê, nesses casos, o reaproveitamento dos funcionários pela nova empresa, mas não estabelece uma porcentagem. Evani dos Santos, presidente do Sindilimpe-ES, sindicato que representa a categoria, afirma que todos os trabalhadores serão reaproveitados, menos as gestantes e os que tiverem problemas de saúde. Apesar disso, ela considera que os trabalhadores foram vitoriosos, pois, normalmente, são reaproveitados cerca de 85% do quadro e desta vez serão de 90 a 95%.
O atraso por parte da Sedu, conforme relatou Evani na ocasião, foi porque a Conservo teve que passar os dados dos trabalhadores para a pasta, mas ao fazer isso, não encaminhou o arquivo da folha de pagamento. Assim, foi preciso cadastrar os terceirizados manualmente e o serviço não foi concluído, pois o sistema caiu.
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