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Servidores do Ifes iniciam greve sanitária na próxima segunda

Decisão foi tomada após o campus Vitória estabelecer retorno presencial dos técnico administrativos

Os servidores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) darão início a uma greve sanitária na próxima segunda-feira (16). A decisão foi tomada em assembleia realizada nessa terça-feira (10), motivada pela determinação do campus Vitória de estabelecer o retorno presencial dos técnico-administrativos.

Segundo o diretor do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) – Seção Sindical Ifes, Thalismar Gonçalves, até agora, somente o campus Vitória formalizou essa decisão.

“Não estamos nos negando a trabalhar, apenas reivindicamos o direito de continuar trabalhando de forma remota. Ainda não se atingiu os 70% de pessoas vacinadas imunizadas com as duas doses, e temos preocupação com a circulação da variante Delta”, diz.

Para ele, a greve sanitária é importante não somente para a preservação das vidas, mas também na perspectiva de abrir diálogo com as direções de todos os campi.

Em julho, a instituição de ensino anunciou que agosto e setembro seriam meses de transição das atividades pedagógicas não presenciais para um modelo chamado de “ensino flexível”. A Resolução do Conselho Superior nº 36/2021 estabelece que nesse período será iniciada a transição com a priorização de aulas de campo e de laboratório dos alunos finalistas. A partir de outubro, o retorno presencial dos demais estudantes será escalonado. Os campi vão definir a organização da transição e comunicar aos estudantes o passo a passo.

Também foi aprovada em assembleia a criação de uma comissão autônoma de segurança sanitária, que terá como função averiguar se os protocolos sanitários de fato estão sendo cumpridos. De acordo com o Ifes, a instituição de ensino conta com diretrizes e protocolos de biossegurança, como distanciamento, uso de máscaras e número de pessoas permitidas em cada ambiente, para o retorno gradual seguro às atividades presenciais.
Além disso, estão mantidas as portarias que preveem que a presença de servidores e empregados públicos em cada ambiente de trabalho não deverá ultrapassar 30% do limite máximo de sua capacidade física, mantendo-se o distanciamento mínimo de um metro entre os agentes públicos, caso o município esteja classificado como de risco baixo no Mapa da Covid-19 do governo do Estado.
O protocolo também prevê que devem ser priorizados para a execução de trabalho remoto aqueles que se autodeclararam como parte de grupo de risco ou responsáveis únicos por criança em idade escolar.


Assembleia definirá a realização de greve sanitária no Ifes

Sindicato de servidores questiona transição para ensino presencial sem vacinação de pelo menos 70% da população 


https://www.seculodiario.com.br/educacao/servidores-do-ifes-nao-descartam-possibilidade-de-greve-sanitaria

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