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Técnico-administrativos da Ufes iniciam greve nesta quarta-feira

Comando de greve ainda vai discutir quais são as atividades essenciais da universidade federal

Os técnico-administrativos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) darão início a uma greve a partir desta quarta-feira (13). A decisão foi tomada durante assembleia realizada na manhã desta terça-feira (12). Um comando de greve foi instituído para traçar as estratégias de mobilização. Também caberá ao comando, junto aos demais trabalhadores, decidir quais são as atividades essenciais dentro da universidade, para garantir o funcionamento.

Conforme informa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Sintufes), Daniel Pompermayer, não é possível saber ainda se espaços como o Restaurante Universitário (RU) terão suas atividades paralisadas totalmente ou parcialmente. “A orientação é que funcione o que é essencial, e será debatido o que é essencial ou não, a partir da experiência dos trabalhadores”, diz.

Foi unânime entre os servidores que compareceram à assembleia a decisão pelo início do movimento grevista nesta quarta. A participação da categoria foi considerada expressiva. “Compareceu muita gente, mais do que o habitual. Muita gente nova, da ativa, que está conhecendo o movimento sindical. O assunto está interessando à categoria”, avalia.
Divulgação

A deflagração da greve já havia sido aprovada pelos trabalhadores da Ufes em assembleia do dia 29 de fevereiro e ratificada em plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), nesse sábado (9), reunindo entidades sindicas de universidades públicas federais de todo o país. Na plenária, o cenário foi de adesão da maioria das universidades ao movimento grevista.

Os técnico-administrativos reivindicam reajuste salarial de 34,32%, divididos em cerca de 10% nos anos de 2024, 2025 e 2026. Contudo, o Governo Federal não sinalizou possibilidade de reajuste para o ano de 2024 e acenou para um reajuste de 4,5% nos anos de 2025 e 2026. Os servidores também reivindicam reestruturação da carreira, já que vários cargos foram extintos, o que impossibilita

a realização de concurso público.
Em 28 de fevereiro, o movimento sindical se reuniu com representantes do Governo Federal para mais uma reunião da Mesa de Nacional de Negociação Permanente. A resposta dada aos trabalhadores foi que é preciso ver se há condições financeiras para atender às reivindicações e que essa averiguação poderá ser feita somente daqui a três meses.
Os trabalhadores já estão em estado de greve, aprovado pela categoria em assembleia realizada no dia 6 de fevereiro. A aprovação foi uma indicação da Fasubra. A orientação ao estado de greve foi dada a sua base em uma plenária que aconteceu em dezembro de 2023.

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