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Tribunal de Contas recebe representação questionando processo seletivo da Sedu

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sebastião Carlos Ranna de Macedo, recebeu representação feita pelo deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) apontando irregularidades no processo seletivo feito pela Secretaria de Estado de Educação (Sedu) e pela Escola do Serviço Público do Estado (Esesp) para contratação temporária de professores.

A prova do processo seletivo foi aplicada pela primeira vez em 27 de novembro, mas cancelada pela Sedu diante de irregularidades, e deve ser replicada no próximo domingo (18).

O deputado questionou o fato de a Sedu ter destinado R$ 600 mil à Esesp para a realização da prova, sendo que também houve cobrança de taxa de inscrição dos candidatos, o que totalizou o certame em cerca de  R$ 1,2 milhão.

A prova da Sedu será reaplicada para mais de 29 mil inscritos no processo seletivo, já que a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame.

No entanto, na última quarta-feira (7), o Termo de Cooperação nº 143/16 firmado entre a Sedu e a Esesp teve aditivo de R$ 388,6 mil para a realização da nova prova do processo seletivo.

O conselheiro deu prazo de cinco dias para que o secretário de Educação, Haroldo Correa Rocha, e a diretora-presidente da Esesp, Dângela Maria Bertoldi Volkers, prestem informações sobre os questionamentos da representação.

Irregularidades

Inicialmente, a prova seria aplicada para 1.124 candidatos prejudicados da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra. No entanto, a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame, por isso, optou por reaplicar a prova para os 29 mil candidatos.

Além do problema na escola da Serra – as provas dos candidatos não chegaram e eles não puderam participar do processo seletivo –, houve relatos de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.

Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova, estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas.

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