A prova do processo seletivo foi aplicada pela primeira vez em 27 de novembro, mas cancelada pela Sedu diante de irregularidades, e deve ser replicada no próximo domingo (18).
O deputado questionou o fato de a Sedu ter destinado R$ 600 mil à Esesp para a realização da prova, sendo que também houve cobrança de taxa de inscrição dos candidatos, o que totalizou o certame em cerca de R$ 1,2 milhão.
A prova da Sedu será reaplicada para mais de 29 mil inscritos no processo seletivo, já que a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame.
No entanto, na última quarta-feira (7), o Termo de Cooperação nº 143/16 firmado entre a Sedu e a Esesp teve aditivo de R$ 388,6 mil para a realização da nova prova do processo seletivo.
O conselheiro deu prazo de cinco dias para que o secretário de Educação, Haroldo Correa Rocha, e a diretora-presidente da Esesp, Dângela Maria Bertoldi Volkers, prestem informações sobre os questionamentos da representação.
Irregularidades
Inicialmente, a prova seria aplicada para 1.124 candidatos prejudicados da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra. No entanto, a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame, por isso, optou por reaplicar a prova para os 29 mil candidatos.
Além do problema na escola da Serra – as provas dos candidatos não chegaram e eles não puderam participar do processo seletivo –, houve relatos de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.
Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova, estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas.