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‘Valorizando o professor se avança na qualidade da educação pública’

Reajuste no piso do magistério, anunciado por Camilo Santana, é comemorado pela categoria no Espírito Santo

O magistério capixaba comemora o reajuste de 15% no piso nacional da categoria, anunciado nessa segunda-feira (16) pelo ministro da Educação, Camilo Santana. O piso sairá de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 neste ano de 2023. Para o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), trata-se de uma iniciativa de valorização dos profissionais, mas no Estado, segundo o diretor de Comunicação da entidade, Paulo Loureiro, colocar o piso em prática ainda é um desafio.

O valor considera uma jornada de 40 horas semanais. A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Recebemos com felicidade o reajuste. Acreditamos que valorizando o professor se avança na qualidade da educação pública”, diz Paulo.

Entretanto, o dirigente sindical lamenta o fato de que, na rede estadual, o piso é cumprido somente nos níveis iniciais do antigo Normal, não sendo colocado em prática em toda a carreira. Ele afirma, ainda, que o Sindiupes representa professores de 34 municípios, e, assim como a rede estadual, as municipais também não aplicam a lei do piso. O argumento dado, relata, é o de insuficiência de recursos.
Contudo, Paulo acredita que não é questão de falta de verba, mas sim, de não ter o investimento em educação como prioridade. Em todos 34 municípios capixabas de atuação do Sindiupes há ações judiciais movidas pelas gestões municipais para não pagar o piso da categoria. O diretor de Comunicação do sindicato informa que elas se estendem por muitos anos, pois, além da morosidade da Justiça, há os diversos recursos feitos pelas administrações.

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