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Advogados oferecem suporte gratuito para acesso ao Auxílio Emergencial

Henrique Fraga, de Vitória, explica que o suporte é preferencialmente para mães solo e, em seguida, desempregados

O escritório Rocha & Fraga Associados, de Vitória, está oferecendo suporte gratuito para pessoas que enfrentam dificuldades para ter acesso ao Auxílio Emergencial do Governo Federal, no valor de R$ 600,00. O advogado Henrique Fraga afirma que muitos não estão conseguindo acessar as instituições para resolver problemas como irregularidade no Cadastro de Pessoa Física (CPF), podendo contar com a ajuda do escritório para obter informações necessárias e, até mesmo, fazer alguma judicialização.

“As pessoas estão lutando para poder ter direito a R$ 1.800,00. Não tem nem como cobrar pelo serviço. Estamos fazendo esse trabalho por um compromisso social que cada um de nós deve ter neste momento”, explica. O escritório irá atender preferencialmente mães solo e, em seguida, desempregados. 

Para contar com a assessoria, é necessário encaminhar um e-mail para [email protected], relatando os problemas enfrentados para o acesso ao benefício, bem como um breve resumo sobre a situação financeira e social da família. O mesmo pode ser feito pelo WatsApp (27-98139.9685). 

“Nosso escritório tem prestado consultoria e orientação especialmente para as pessoas com maior vulnerabilidade social, como mães solos e desempregados, dando suporte na correta transmissão das informações. Prestamos auxílio para a interpretação dos dados solicitados pelo sistema, eventual avaliação documental, análise sobre direito ao benefício e, em último caso, proposição de ação judicial”.
Segundo Henrique Fraga, o Brasil tem uma estrutura bastante burocrática, dificultando a eficiência do Estado na prestação de serviços. “O sistema também apresenta muitas falhas, além de falta de comunicação. Neste momento de pandemia, o Judiciário opera em regime especial, dificultando eventual ingresso na Justiça para garantir que o cidadão tenha em tempo hábil a revisão do direito ao Auxílio Emergencial”. 
O advogado acrescenta, ainda, que uma parcela das pessoas que necessita do benefício possui baixa escolaridade, o que eleva a chance de prestação de informações imprecisas e a dificuldade de interpretação dos dados solicitados. Tem ainda, como alerta, a questão da falta de acesso regular à internet.

Levantamento da Caixa Econômica Federal (CEF), b
anco responsável pela execução dos pagamentos, indica que ainda há, em todo país – dados dessa terça-feira (2) – 10,6 milhões de pedidos do auxílio no valor de R$ 600 em análise. Os já aprovados começaram a receber a segunda parcela nesta semana.

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