A semelhança entre as eleições gerais e a disputa pelo comando da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado (OAB/ES) não para na utilização em larga escala dos recursos de marketing político. Na próxima terça-feira (10), a partir das 9 horas, os três candidatos a presidente da seccional capixaba da Ordem vão participar de um debate com transmissão ao vivo pela TV Assembleia. O debate é uma iniciativa da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. As regras do debate já foram definidas pelo deputado Marcelo Santos (PMDB), que lançou a ideia.
Foi definido que a mediação do debate ficará a cargo do presidente da CCJ, deputado Rodrigo Coelho (PT). Serão realizados quatro blocos: no primeiro, os candidatos ??? Homero Junger Mafra; Santuzza da Costa Pereira; e José Carlos Rizk Filho ??? vão responder perguntas dos integrantes da comissão (Rachel Lessa, do SD; Eliane Dadalto, PTC; Janete de Sá, PMN; Rafael Favatto, PEN; Gildevan Fernandes, PV; e Marcelo Santos); no segundo, eles serão questionados por professores do curso de Direito de seis instituições de ensino do Estado; no terceiro, os candidatos poderão fazer perguntas aos adversários; já o quarto bloco será destinado às considerações finais.
A previsão é de que o debate tenha uma duração de 1h40 e cada candidato terá o direito a levar 20 convidados, além de três assessores para o plenário. Já os demais convidados serão acomodados nas galerias da Assembleia. Será concedido o direito de resposta, nos casos de citação nominal e ofensiva, a ser decidida pelo mediador. O debate será transmitido ao vivo pela TV Assembleia, no canal 12 da NET, 19.2 aberto e digital, 14 da RCA, 519.2 da Sky Digital.
???Esse debate é uma forma de tornar a eleição mais transparente para os eleitores, haja vista que a OAB é uma entidade importante para a democracia e está intrinsecamente ligada à Comissão, pois tratamos de temas voltados à Justiça, balizando assim os trabalhos dos próprios advogados???, apontou Marcelo Santos, cujo requerimento de realização da audiência pública foi aprovado por unanimidade pelos membros da CCJ.