O secretário Coronel Ramalho coordenou o relato da ação, que foi ordenada pelo TSE em todos os estados
A Polícia Federal informou na tarde desta segunda-feira (9) a prisão em flagrante de dois bolsonaristas que estavam no acampamento do Parque da Prainha, em Vilas Velha, durante a operação de desmonte das barracas, que foram conduzidos pela Polícia Militar, em cumprimento à decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A operação é parte do inquérito 4879/DF, que apura os atos terroristas ocorridos em Brasília, neste domingo (8). Os indivíduos, de 48 e 52 anos, foram indiciados nos artigos 288, 286 e 359 L do Código Penal e serão encaminhados ao sistema prisional do Espírito Santo.
Os manifestantes foram presos porque tentaram justificar a presença no local, apesar da determinação ministerial, de prender quem ainda estivesse em acampamentos quando forças de segurança chegassem a locais de manifestações, onde foram organizados os atos terroristas registrados no domingo, em todo o território nacional. O ministro deu 24 horas para que todos os governadores do país desmontassem esses acampamentos.
Na parte da manhã, o governador Renato Casagrande (PSB) esteve reunido com as forças de segurança, Ministério Público (MPES) e Procuradoria-Geral (PGE) pra identificar os pontos de manifestação do Estado. Em coletiva de imprensa, a cúpula de segurança pública informou que por volta das 15 horas, a Polícia Militar, Bombeiros, agentes das polícias Civil, Federal e Polícia Rodoviária Federal foram até a Prainha, encontrando os dois manifestantes, que foram presos e levados para a sede da Polícia Federal, em São Torquato.
Eles serão interrogados no inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o comandante-geral da PMES, Douglas Caus, que acrescentou que o monitoramento do local continuará a ser feito e quem for flagrado protestando, será preso.