Na visão da companhia, o projeto Saúde Digital, iniciado em 2005 e voltado à informatização de unidades hospitalares, é uma das “maiores conquistas da população capixaba”. A nota afirma que desde a adoção do sistema houve uma melhora na prestação do serviços na área de saúde. “A MV reafirma o compromisso de não pactuar com qualquer tipo de ilegalidade ou irregularidade, sobretudo, que possa impactar negativamente no tão importante serviço de Saúde prestado ao cidadão”, diz a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.
Na denúncia inicial (0039189-89.2015.8.08.0024), o MPES aponta suspeitas de irregularidades na dispensa de licitação para contratação do projeto de informatização, que custou mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos com o fornecimento de softwares (programas de computador) para gestão hospitalar. As irregularidades teriam sido posteriormente confirmadas pela Secretaria de Controle e Transparência (Secont), afirma o órgão ministerial. No último dia 12, o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Júlio César Costa de Oliveira, determinou o recebimento da ação.
Em resposta à matéria “Ex-secretário de saúde vira réu em ação de improbidade por fraude em licitação”, publicada em 17/04 no Jornal Século Diário, a MV vem, por meio dessa nota, esclarecer que a contratação do seu sistema de gestão para a informatização de unidades públicas de Saúde no estado do Espírito Santo ocorreu na mais completa observância da legislação e dos princípios éticos que norteiam sua atuação a quase 30 anos.
A empresa ainda enaltece que o Projeto Saúde Digital, iniciado em 2005, é uma das maiores conquistas da população capixaba. Em cerca de 12 anos, num Estado onde notícias relacionadas ao Sistema de Saúde englobavam corredores superlotados, falta de medicamentos, ineficiência na gestão de leitos, entre outros problemas, o trabalho desenvolvido pela MV resultou na informatização de 10 farmácias cidadãs, nove hospitais, quatro unidades da Secretaria Estadual de Saúde e um Laboratório Central de Saúde Pública. Isso garantiu mais de: 4 mil leitos regulados; 3 milhões de atendimentos hospitalares registrados eletronicamente; 160 mil cidadãos beneficiados com a farmácia cidadã informatizada; 290 mil solicitações de internações atendidas; cerca de 15 mil profissionais capacitados para utilizar o sistema de gestão; e muitos outros benefícios.
A MV reafirma o compromisso de não pactuar com qualquer tipo de ilegalidade ou irregularidade, sobretudo, que possa impactar negativamente no tão importante serviço de Saúde prestado ao cidadão. Também informa que está ciente da desfundamentada denúncia oferecida pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), mas tem a absoluta tranquilidade de que o Judiciário verificará a total lisura de sua conduta, não havendo elemento capaz de demonstrar o cometimento de qualquer ilícito.
Embora não tenha sido consultada previamente pelo veículo de comunicação, a MV se coloca à disposição para esclarecer o que mais for necessário.