O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-ES) assinou, nesta sexta-feira (10), o primeiro aditivo do contrato para instalação e manutenção de radares nos corredores metropolitanos da Grande Vitória, firmado com o consórcio paranaense Velsis x Suprema. O prazo de vigência do acordo foi prorrogado por mais 12 meses pelo valor de R$ 6,94 milhões. O contrato prevê a instalação e operação de até 225 radares em toda região. O consórcio também é responsável pela fiscalização eletrônica nas vias estaduais.
As empresas foram escolhidas após uma intensa batalha judicial, que postergou por quase cinco meses a escolha da substituta da antiga responsável pelos serviços, a também paranaense Perkons S/A, que foi denunciada pela suposta participação em uma “máfia de radares” no sul do País. A licitação chegou a ser suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por suspeitas de irregularidades, mas as falhas foram corrigidas e o consórcio foi declarado como vencedor nos dois lotes em disputa.
Desde o início do ano passado, o consórcio Velsis x Suprema opera todo o sistema de radares no Espírito Santo ao custo de R$ 16,11 milhões anuais. Ao todo, o edital estipulou a instalação de até 449 faixas de monitoramento – 225 nos corredores metropolitanos e 224 nas rodovias e estradas estaduais. Entre os tipos de equipamentos utilizados estão os radares fixos (pardais), controladores de velocidade (postes) e até equipamentos estáticos (que podem ser deslocados de um trecho para outro na via).
De acordo com informações do DER-ES, as vias metropolitanas e estaduais contam com 120 radares, que operam em 191 faixas de monitoramento. No ano passado, o consórcio Velsis x Suprema recebeu pouco mais de R$ 32 mil, apesar de terem sido empenhados R$ 747 mil, conforme dados extraídos do Portal da Transparência. Para este ano, o governo já reservou R$ 5,93 milhões para o consórcio, porém, nenhum valor ainda foi liquidado ou pago.