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Há cinco anos em local improvisado, comunidade cobra construção de escola

Defensoria Pública foi acionada em busca de solução para o problema registrado no Território do Bem, em Vitória

Os moradores da comunidade de São Benedito, no Território do Bem, reivindicam que a construção da Escola Municipal Paulo Roberto Vieira Gomes se concretize. Há cinco anos o colégio funciona em um imóvel improvisado, cedido por um antigo projeto social da região, pois o prédio anterior não tinha infraestrutura e havia o risco de uma pedra rolar e atingir a unidade de ensino. Para auxiliar na concretização da construção da escola, que atende a 100 crianças, o Fórum de Moradores do Território do Bem acionou a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES).

A DPES visitou o local, e, conforme relata o coordenador do Fórum, Valmir Rodrigues Dantas, a comunidade aguarda informações sobre quais serão os próximos passos. “O espaço da escola é pequeno, pois a construção é um prédio com alguns andares, sem elevador, quadra de esportes e acessibilidade de modo geral. Crianças e professores só acessam os espaços por escadas”, constatou a Defensoria, por meio da coordenação da Infância e Juventude.


Valmir recorda que em 2020, no mandato do então prefeito, Luciano Rezende (Cidadania), chegou a ser assinada ordem de serviço e feito um projeto, mas a obra não se tornou realidade. Agora, na gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos), foi lançado edital para contratação de uma nova empresa para execução, já que a prefeitura alega que o projeto não é possível de ser colocado em prática no terreno destinado para ele, do qual foram desapropriadas oito famílias.
O coordenador do Fórum destaca que a situação tem prejudicado os estudantes e seus responsáveis, que em busca de melhor qualidade de ensino para os alunos, matriculam as crianças e adolescentes em unidades de ensino de bairros vizinhos.

A precariedade na infraestrutura da escola de São Benedito, como ele alerta, tem desmotivado os estudantes, e, inclusive, pode prejudicar a luta para que a juventude não entre para o tráfico. “Quanto mais essa obra demora, pior, pois desestimula os estudantes. Estudar não é ficar só na sala de aula, tem que ter lazer, esporte, cultura, laboratório de informática decente. Criança tem energia, quer brincar, correr”, ressalta.

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