O ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Carlos Gratz, depois de passar a tarde inteira desta segunda-feira (7) no Centro de Triagem de Viana, foi solto no início da noite.
Gratz foi preso por uma equipe da Polícia Federal na manhã desta segunda, e encaminhado à prisão no início da tarde. Ao ser solto, Gratz declarou que sua prisão foi um equívoco, já que o processo estaria prescrito.
De fato, como explicou o ex-deputado, houve uma falha de comunicação entre a Justiça e a Polícia Federal. No último dia 31 de março, o juiz da 55ª Zona Eleitoral de Vitória, José Augusto Farias de Souza, declarou extinta a punibilidade em face do ex-deputado.
Na decisão, o magistrado determinou a expedição de ofícios para recolhimento do mandado de prisão, expedida em janeiro passado. No entanto, a Polícia Federal não foi comunicada da decisão e acabou efetuando a prisão de Gratz. O próprio juiz expediu o alvará de soltura que devolveu a liberdade a Gratz.
O ex-presidente da Assembleia foi condenado em 2005 pela Justiça Eleitoral pela compra de votos e abuso de poder. Ele teria participado de um evento para entrega de obras de asfaltamento em Cobilândia, Vila Velha. A condenação previa dois anos e seis meses de prisão em regime semiaberto.
Durante o período em que passou no Centro de Triagem de Viana, Gratz fez entrevistas sociais e outros procedimentos de triagem. O alvará de soltura acabou chegando antes de Gratz ser encaminhado para a cela.