Na denúncia inicial (0000234-06.2017.8.08.0028), o MPES aponta um direcionamento dos recursos para beneficiar os parentes do secretário de Convênios à época, Marcos Antônio Gomes de Lima, que também responde ao processo. Figuram ainda na ação: Robson Machado de Lima, Herivelto Rodrigues Carvalho, Paulo Roberto de Castro Souza, Cristiane Carneiro da Silva e José Geraldo de Lima. Todos os réus terão o prazo legal para contestar a acusação.
Em relação às defesas prévias dos réus, o juiz considerou que elas não oferecem elementos capazes de afastar totalmente a denúncia. “Os documentos e depoimentos anexados à inicial demonstram a verossimilhança das alegações autorais e apontam para uma possível ocorrência dos atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da administração pública, os quais, somente com a instrução probatória, poderão ser devidamente apurados, a partir de cognição exauriente”, afirmou.
Esse não é o primeiro caso em que Carlos Henrique vira réu em uma ação de improbidade. Desde agosto, a Justiça recebeu duas novas denúncias contra o tucano. Em agosto, o prefeito virou réu em processo que trata da suposta compra de votos, mediante o oferecimento do serviço de máquinas a terceiros nas últimas eleições. Já em outubro foi recebida uma denúncia ajuizada pelo MPES em decorrência da realização de um casamento comunitário numa escola do município durante o período eleitoral.