Decisão a favor de Carlos Alexandre Gutmann ocorre um dia depois do juiz Alexandre Farina
O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou nesta sexta-feira (6) a prisão preventiva do juiz Carlos Alexandre Gutmann, um dia depois de liberar o também juiz Alexandre Farina Lopes, no caso que apura corrupção e venda de sentença. Ambos foram presos no dia 29 de julho, por determinação do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
O ministro acolheu o pedido da defesa, reconsiderando decisão anterior desfavorável. “Os argumentos considerados para a soltura do outro magistrado constam expressamente no pedido de habeas corpus impetrado em favor de Gutmann, inclusive anteriormente”, apontou.
Os magistrados são apontados como participantes de um esquema no qual também foi denunciado o advogado Luiz Alberto Lima. Outros nomes citados na investigação são do empresário Valmir Pandolfi e os advogados Marcus Modenesi Vicente e Alecio Jocimar Favaro.
As negociações teriam ocorrido ao longo do mês de fevereiro de 2017, e a sentença foi proferida no dia 3 de março seguinte, referente ao caso do ex-policial civil Hilário Fiorot Frasson, preso acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-esposa, a médica Milena Gotardi.