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MP de Contas pede rejeição das contas dos prefeitos de Rio Bananal e Castelo

O Ministério Público de Contas (MPC) emitiu pareceres pela rejeição das contas do ex-prefeito de Rio Bananal (região norte do Estado), Felismino Ardizzon, no exercício de 2012, e do prefeito de Castelo (região sul), Jair Ferraço Júnior (PSB), relativas ao ano de 2014. O órgão ministerial apontou irregularidades graves nas prestações de contas. Os processos foram encaminhados aos relatores para elaboração de voto e, posteriormente, para apreciação pelo colegiado competente.

De acordo com informações do MPC, o município de Rio Bananal teria descumprido o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), devido à existência de despesas no valor de R$ 1,41 milhão sem suficiente disponibilidade de caixa para serem cumpridas. Esse dispositivo da LRF visa garantir a integridade das finanças públicas, de modo a evitar que o gestor contraia despesas que não poderão ser pagas no seu mandato, ou deixe obrigações, sem disponibilidade de caixa, para serem quitadas pela próxima administração.

Em relação à prestação de contas da Prefeitura de Castelo em 2014, o MPC constatou a abertura de créditos adicionais em montante superior ao autorizado em lei. Conforme o parecer ministerial, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de Castelo estimou a receita e fixou a despesa para o exercício 2014 em R$ 91,49 milhões, sendo admitida a abertura de créditos extras até o limite de 20% do orçamento. Entretanto, foram abertos créditos adicionais suplementares de R$ 22,89 milhões, ultrapassando o limite em R$ 4,59 milhões.

O Ministério Público entende que essas irregulares são graves e, por isso, manifestou-se pela emissão de parecer prévio pelo Tribunal de Contas recomendando à Câmara de Rio Bananal a rejeição das contas de Felismino Ardizzon, e à Câmara de Castelo a rejeição das contas de Jair Ferraço Júnior.

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