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MPF quer condenação do prefeito de Alfredo Chaves em ação de improbidade

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do prefeito de Alfredo Chaves (região sul do Estado), Roberto Fortunato Fiorin (PSB), em uma ação de improbidade, que tramita em fase de recurso junto à 6ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Na primeira instância, o socialista foi absolvido da acusação de acúmulo ilegal de cargos públicos. O Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) está apelando contra a sentença da 3ª Vara Federal Cível da Vitória.

De acordo com informações do MPF, o parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) reforçou que o prefeito cometeu improbidade com enriquecimento ilícito e atentado a princípios da administração pública. Fiorin é acusado pelo MPF e INSS de acumular ilegalmente os cargos de técnico do seguro social do INSS em Cariacica e de professor da Secretaria estadual da Educação (Sedu) – onde foi cedido ao Município de Alfredo Chaves em 2005.

No exame na primeira instância, a Justiça Federal absolveu Fiorin por entender que não teria ficado caracterizado a má-fé por parte do réu. O INSS recorreu ao TRF2 alegando que é ilegal acumular aqueles dois cargos e que declarações falsas dele afirmando não acumular cargos demonstrariam sua má-fé e conhecimento de que sua conduta era ilícita.

“O dolo do réu ficou devidamente caracterizado pelas diversas falsas declarações feitas por ele de que somente ocupava o cargo no INSS, isso já em 1994, 2001 e 2006, ou seja, quando, há muito, já exercia o cargo de professor da rede do Estado do Espírito Santo, pois assinou o termo de posse em novembro de 1990”, narra o parecer do MPF.

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