De acordo com a denúncia, o crime teria ocorrido no dia 2 de janeiro deste ano. Com base em imagens de câmeras de videomonitoramento, o MPES relata que o vereador retirou o notebook de seu gabinete e o levou para casa, retirando o número de patrimônio do equipamento. Ronaldo Barreira chegou a prestar depoimento na Delegacia de Polícia, negando que estivesse com o aparelho.
No entanto, os policiais cumpriram um madado de busca e apreensão na residência do vereador, que é ex-presidente da Câmara, localizando o notebook, que passou por perícia técnica, confirmando ser o mesmo aparelho usado na Câmara, “Assim agindo, observa-se que o denunciado, de forma livre e consciente, na qualidade vereador da Câmara Municipal de Nova Venécia (funcionário público), subtraiu em proveito próprio bem público”, diz a denúncia.
O MPES pede a condenação do vereador pelo crime de peculato-furto, cuja pena varia de dois a 12 anos de reclusão e multa. A promotoria também quer o pagamento de ressarcimento por dano moral à credibilidade da democracia e à imagem dos parlamentares, no valor de R$ 200 mil.