A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou, nesta terça-feira (29), a Operação 3×4, com objetivo de combater fraudes praticadas contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em especial, nos benefícios assistenciais de prestação continuada a pessoas idosas (BPC – LOAS), prejuízo que gira em torno de R$ 1 milhão.
As investigações tiveram início em 2017 e, até o presente momento, há indícios de que a atividade criminosa vem sendo desenvolvida há, pelo menos, dez anos. De acordo com a Polícia Federal, ainda não foram analisados todos os benefícios fraudados, mas os prejuízos podem facilmente superar a cifra de R$ 1 milhão. A PF informou ainda que está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão.
A Polícia Federal identificou, há cerca de oito anos, a ocorrência de fraudes em benefícios assistenciais a pessoas idosas, o que é chamado de Benefício de Prestação Continuada (BPC), com um mesmo “modus operandi”. A operação fraudulenta consistia no uso de documentos falsos para forjar falsas identidades de pessoas idosas que eram aliciadas, especialmente, para esse fim (pessoas fictícias). Essa situação originou vários inquéritos e indiciamento de algumas pessoas, sem que, no entanto, fosse possível identificar o mentor.
Com o trabalho de inteligência da Força-Tarefa Previdenciária, identificou-se um ator de várias fraudes anteriormente investigadas, além de várias outras que vinham sendo perpetradas.
Os investigados responderão pelo crime de estelionato qualificado, Artigos 171, §3º, 297, 299 e 304 todos do Código Penal Brasileiro, além de associação criminosa, artigo 288 também do Código Penal. A soma das penas poderá ultrapassar oito anos de reclusão.