terça-feira, novembro 19, 2024
23.9 C
Vitória
terça-feira, novembro 19, 2024
terça-feira, novembro 19, 2024

Leia Também:

Sem acordo com nova gestão, servidores do Tribunal de Justiça mantêm greve

Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) decidiram pela manutenção da greve geral, deflagrada no início de outubro do ano passado. Em assembleia realizada nessa quarta-feira (27), a categoria votou pela continuidade do movimento paredista em decorrência da falta de avanço nas negociações com a nova cúpula do Judiciário. Uma nova assembleia está marcada para o próximo dia 19 com o objetivo de reavaliar os rumos da paralisação.

Até a próxima assembleia, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário) vai solicitar uma nova reunião com a direção do TJES. A intenção é entregar proposições de contingenciamento de gastos e, ainda, negociar questões administrativas. Entre elas a não compensação pelas horas paradas; arquivamento de todos os processos administrativos abertos contra os servidores em razão da greve; suspensão dos prazos do Código de Normas para fins de cumprimento de mandados até a regularização do montante expedido.

Além disso, o sindicato cobra uma pauta mínima de reivindicações, que inclui o cumprimento da revisão geral anual dos vencimentos no ano de 2015. Apesar da direção do tribunal justificar a falta de orçamento para gastos com pessoal, o sindicato cobra isonomia de tratamento com os togados, que tiveram reajuste de 15% nos salários. Para este ano, tanto os vencimentos de juízes quanto dos servidores estão congelados.  Os trabalhadores também cobram o retorno de gratificações, correção de auxílios (saúde e alimentação), bem como melhoria nas condições de trabalho nos fóruns de todo Estado.

Na última terça-feira (26), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Annibal de Rezende Lima, que tomou posse em dezembro, se reuniu com representantes do sindicato. Mesmo com a disposição da nova cúpula em receber os sindicalistas, o chefe da Justiça estadual não apresentou nenhuma proposta concreta. Ao final do encontro, o desembargador disse que vai examinar as pretensões apresentadas, assim que houver melhora das condições econômico-financeiras do Tribunal de Justiça – que já extrapolou o teto de gastos com pessoal, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Mais Lidas