Esse será o segundo buzinaço promovido pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário) contra o auxílio-moradia de juízes e desembargadores. Na primeira oportunidade, realizado no último dia 4, os serventuários contaram com o apoio da população. Desta vez, os grevistas vão aproveitar o movimento para coletar assinaturas contra o pagamento do auxílio, concedido a todos os magistrados que solicitarem mesmo sem atender a todos os requisitos legais.
Nessa quarta-feira (14), a categoria decidiu pela manutenção da greve após a recusa da proposta da direção do TJES, que não sinalizou pela revisão geral anual dos vencimentos da categoria. Uma contraproposta será apresentada pelo sindicato. Entre os pontos sugeridos está a suspensão temporária de “benefícios e vantagens extraordinárias” aos magistrados, como a compra de férias, para assegurar o pagamento da reposição salarial dos trabalhadores do Judiciário.
Durante o período de greve, o Sindijudiciário está mantido um “plantão mínimo de 30% dos servidores nas varas e demais setores administrativos para atendimento às urgências e emergências”. A redução atinge os servidores efetivos, em estágio probatório e aqueles não-sindicalizados, excluindo os servidores licenciados, cedido de outros órgãos, estagiários e em cargos comissionados, como prevê a Lei de Greve (Lei Federal nº 7.783/1989).
A categoria reivindica a reposição das perdas salariais, o retorno dos percentuais de assiduidade e do adicional por tempo de serviço (ATS), bem como a melhoria nas condições de trabalho nos fóruns.