De acordo com informações do sindicato, o ofício foi protocolado na tarde desta quinta-feira (12) e requer informações ao presidente do TJES, desembargador Sérgio Bizzotto. A entidade critica o fato de que a única manifestação à imprensa foi feita pela Associação de Magistrados do Espírito Santo (Amages), que não representa oficialmente o Poder Judiciário. Por outro lado, a Corte se resumiu a dizer que não haverá prejuízo no setor de recursos humanos, de onde foram remanejados os recursos para o pagamento da folha salarial.
Em nota enviada à imprensa, o Tribunal alegou que “alguns reajustes previstos para este ano, de alguns auxílios e benefícios, não foram concedidos, portanto permanecem os valores de 2014”. Entretanto, o sindicato atribui esse saldo remanescente no orçamento aos benefícios que não foram concedidos aos trabalhadores. Além da reposição salarial, com efeitos retroativos ao mês de maio, a categoria reivindica o reajuste de benefícios e melhoria nas condições de trabalho nos fóruns.
Nesta sexta-feira (13), os trabalhadores da Justiça estadual vão participar de uma nova assembleia, marcada para o auditório do edifício Victória Officer Tower, localizado na Av. Américo Buaiz, nº 501, na Enseada do Suá, próximo à Assembleia Legislativa, a partir das 9 horas. No encontro, eles vão promover uma avaliação do movimento paredista – deflagrado no dia 6 de outubro –, além de definir novas estratégias de luta e de mobilização da categoria.