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Tribunais e órgãos públicos estão fechados há uma semana

A paralisação dos policiais militares no Espírito Santo também está atingindo o regular funcionamento das instituições. Desde a última segunda-feira (6), o expediente dos órgãos do Poder Judiciário, Legislativo e Executivo está sendo prejudicado em todo o Estado. A expectativa é de que os serviços sejam normalizados após o fim da crise de segurança pública, cujo desfecho ainda é indefinido.

Durante essa semana, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), desembargador Annibal de Rezende Lima, autorizou o fechamento dos fóruns localizados na Grande Vitória, medida posteriormente estendida às unidades no interior e também na sede do TJES, na Enseada do Suá. As medidas de urgência de 1º grau, relativas aos juízos da Grande Vitória, serão apreciadas em plantão de sobreaviso, porém, o sindicato da categoria orientou os servidores escalados para que não cumpram determinadas diligências, caso não se sintam seguros.

A Justiça Federal e do Trabalho, além dos respectivos órgãos ministeriais, também interromperam suas atividades até o restabelecimento do policiamento em solo capixaba. A Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas também tiveram o expediente suspenso. No TCE, os processos que estavam pautados na sessão da última terça-feira (7) foram transferidos para a próxima sessão plenária – inicialmente marcada para o dia 14.

Em todos os órgãos judiciários, a contagem dos prazos processuais e a realização de audiências ficarão suspensas até a solução do impasse entre o governo e familiares de policiais militares. Até o momento, não existe uma previsão de retorno dos PMs às ruas. O movimento teve início nas primeiras horas do último sábado (4).

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