Vice-prefeito da Serra, rompido com Vidigal, alega que “perseguição” começou em 2022, e afirma: “Não vão me calar”
Alvo de busca e apreensão realizada por agentes da Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (8), o vice-prefeito da Serra, Thiago Carreiro (União), se disse perseguido pela “velha política” e afirmou: “Não vão me calar”. Thiago é pré-candidato a vereador e, em 2022, tentou sem sucesso se eleger para a Câmara Federal.
O vice-prefeito é investigado na operação “Freeloader” (aproveitador, em inglês), que cumpriu mandados judiciais para combater crimes eleitorais e de lavagem de dinheiro. As investigações apontam que Thiago, quando candidato a deputado federal, teria praticado, em conluio com diversas pessoas físicas e jurídicas, fraudes com o propósito de se apropriar de recursos da campanha.
Em vídeos postados nas redes sociais após a operação, ele ressalta: “Desde 2022 estão tentando me calar e me travar. Tiraram todos os meus assessores, não me deixaram falar nos eventos da prefeitura e ainda criaram várias denuncias para atingir a minha honra. Mas eu sei que quem me guarda não falha nunca”.
Em outra postagem, afirma: “Sem nenhuma surpresa, recebi hoje uma visita da Polícia Federal para apurar uma denúncia feita durante as eleições de 2022. A perseguição política que venho sofrendo desde quando me posicionei contra projetos pessoais de poder na Serra aumenta em mais um nível e a uma semana das eleições”.Para ele, “a velha política está desesperada e a forma deles atacarem e tentarem me calar é essa, mas não vão conseguir. Vou seguir ainda mais motivado a minha jornada me defender dessa calúnia de frente com o apoio da minha família e com amor a Serra”.
“Muitas pessoas estão me perguntando se vou disputar as eleições este ano. Agradeço de coração a todos que estão me procurando, querendo fazer parte dessa jornada! Muito obrigado mesmo…de coração”, diz um dos vídeos de Thiago, eleito na chapa do prefeito Sergio Vidigal, com quem está rompido. Ele tentou se cacifar para disputar a Prefeitura da Serra, mas foi demovido da ideia pelo presidente estadual do União Brasil, Felipe Rigoni, secretário de Estado de Meio Ambiente.