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Psol quer incluir 11 parlamentares no inquérito do STF sobre atos terroristas

Entre os denunciados “por estimularem o golpismo e o terrorismo nas redes sociais” está o senador Magno Malta

O Psol, junto com sua bancada na Câmara dos Deputados, encaminhou uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a inclusão de 11 parlamentares entre os investigados do inquérito dos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília nesse domingo (8). Essas pessoas, de acordo com a sigla, “estimularam o golpismo e o terrorismo nas redes sociais”, o que culminaram no vandalismo às sedes do Três Poderes no último domingo (8).

Da bancada capixaba, somente o senador Magno Malta (PL) consta na lista. Os demais são os deputados federais Ricardo Barros (PP/PR), Carlos Jordy (PL/RJ), Silvia Waiãpi (PL/AP), José Medeiros (PL/MT) e Coronel Tadeu (PL/SP), além dos deputados estaduais André Fernandes (PL/CE), Clarissa e Júnior Tércio (PP/PE), Sargento Rodrigues (PL/MG) e Ana Compagnolo (PL/SC).

O partido afirma que a ação reúne as provas dos crimes de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de estado e interrupção do processo eleitoral, e pede a investigação e responsabilização dos parlamentares. O Psol também pediu a suspensão das redes sociais, quebra de sigilo telefônico e telemático, e apreensão de passaportes, para que nenhum deles possa deixar o país durante as investigações.
A tesoureira do Diretório Municipal do Psol de Vitória, Ane Halama, informa que, em relação ao parlamentar capixaba, sua inclusão na ação foi pelo fato de que a CNN afirma ter áudios nos quais o senador convoca as pessoas para os atos. Em suas redes sociais, Magno Malta afirma que, na verdade, ele postou um vídeo sobre “os direitos constitucionais do povo brasileiro de protestar”, alguém pegou as imagens e escreveu “greve geral dia 8”. De acordo com ele, trata-se, portanto, de fake news.
CPI
Além da ação ao STF, a bancada do Psol também solicitou criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para investigar os atos golpistas. A CPI poderá investigar quem são os organizadores e financiadores e a conduta das forças de segurança pública e dos governadores que tenham sendo coniventes com o ocorrido.

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