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Após um ano de fundação, Agência Estadual de Recursos Hídricos permanece sem pessoal

Servidores da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) realizaram um café da manhã em espaço decorado com cartazes com frases de efeito e fizeram um minuto de silêncio em manifestação contra a atual situação funcional de 34 servidores da agência. A manifestação aconteceu nessa terça-feira (7).
 
Em julho do ano passado, eles foram remanejados do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). A transferência definitiva, porém, havia sido prometida ainda em 2014, mas não ocorreu. Enquanto isso, os servidores permanecem em uma situação provisória, que já perdura por mais de um ano.
 
O momento de união dos trabalhadores serviu para marcar o lamentável “aniversário”, que demonstra a inércia do governo do Estado. “Estamos nos sentindo enrolados”, declarou um servidor.
 
Ele conta ainda que o secretário de Estado de Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, chegou a marcar uma reunião para discutir as transferências definitivas e o plano de cargos e salários, mas “deu um bolo, marcou e não foi”, contou o servidor.
 
De acordo com a portaria de remanejamento (n° 568-S, de 03 de julho de 2014), os servidores originalmente do Iema, entre técnicos e agentes de desenvolvimento ambiental e recursos hídricos, estão nessa situação.
 
O caso se mostra ainda mais grave quando considerado que, na lei de criação da Agerh, não fica estabelecida a composição de quadro técnico efetivo para suprir as necessidades da agência.
 
O Sindipúblicos já questionou o governador sobre a forma de criação da agência, que prevê um quadro formado apenas por comissionados, mas não obteve retorno. 
 
O Sindicato repudia a ausência de previsão legal para a devida estruturação do quadro de pessoal da Agerh e a falta de segurança funcional em que permanecem os servidores da agência e espera que o remanejamento que deveria ter sido provisório seja urgentemente convertido na devida estruturação do quadro de pessoal, com servidores técnicos efetivos.
 
O Espírito Santo vive uma enorme crise hídrica. Ainda assim,  desperdiça água, como a que sai das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Cesan, que é apropriada para uso industrial. Para as indústrias, particulamente as mais poluidoras, a empresa fornece água que deveria abastecer prioritariamente aos moradores da Grande Vitória. A água vendida à população  é cara.
 
(Com informações do Sindipúblicos)

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