Em audiência pública realizada na última terça-feira (02), foi aprovado o Plano de Manejo do Monumento Natural do Itabira, na sede do Sindicato do Pessoal do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização -TAF (Sindifiscal) de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado.
O plano tem como valor de execução previsto para o primeiro ano o montante de R$ 658 mil, que será viabilizado pela prefeitura junto ao governo do Estado.
Monumentos Naturais (Mona) são unidades de conservação ambiental, de proteção integral, que são mantidas por sua raridade, singularidade ou grande beleza cênica. As visitas a um Mona são passíveis às decisões que constam no plano de manejo, que varia de unidade para unidade, e aos órgãos que gerenciam a área.
A vegetação existente é remanescente de Mata Atlântica e inclui espécies como: Sapucainha, Pau-Pereira, Ipê Felpudo e Cinco Folhas. Na área também existem espécies em extinção, como Braúna, Jacarandá Caviúna, Canela-preta e Jequitibá.
O turismo praticado na área é feito através de clubes recreativos com piscinas de águas naturais e também uma trilha que, esporadicamente, é utilizada por pessoas que passam pela região.
A área de estudo da Unidade de Conservação do Itabira envolve 85 hectares. Incluindo a Zona de Amortecimento, área no entorno de uma unidade de conservação onde as atividades humanas estão sujeitas a restrições para minimizar os impactos negativos sobre a unidade, a área chega a 1.604 hectares.
O Plano de Manejo tem como função conciliar e adequar o uso dos recursos naturais à conservação da área remanescente, protegendo a biodiversidade local.