Na Amariv, em Vitória, trabalhadores também têm acesso à educação para jovens e adultos para completar seu ciclo escolar
A Política Nacional de Resíduos Sólidos coloca em papel de destaque os catadores de materiais recicláveis. Trabalhadores de uma profissão pouco valorizada pela sociedade, muitas vezes vista com preconceito, eles são parte fundamental do elo entre a coleta e seleção dos materiais para que possam abastecer as indústrias de reciclagem e reinserir os resíduos na cadeia produtiva.
A atividade contribuiu não só para o reaproveitamento dos materiais, reduzindo o impacto ambiental, mas também para a geração de emprego e renda para muitas famílias, as cooperativas e associações de catadores. No Espírito Santo, são mais de 70 entidades do tipo que ajudam a organizar e potencializar o trabalho da categoria. A coleta seletiva, fundamental para esse processo, ainda responde por preceituais muito baixo nos municípios capixabas, o que aponta tanto para a necessidade de políticas públicas mais fortes como para a possibilidade de crescimento do setor, para grandes empresas e catadores, estes geralmente olhados com pouca atenção pelas autoridades, pese o protagonismo pregado pela legislação.
A reportagem do Século Diário visitou a Associação dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv), onde além do trabalho cotidiano no galpão de 8h às 17h, o escritório do local se transforma à noite em sala de aula para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde catadores podem complementar seus estudos.
Confira as imagens e depoimentos de trabalhadores: