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Audiência pública discute impactos da mineração no entorno de Forno Grande

No próximo dia 18, será realizada uma audiência pública no local denominado Campestre, na zona rural do município de Castelo, às 15 horas. O objetivo é discutir os impactos das atividades de mineração no entorno do Parque Estadual do Forno Grande, que é zona de restrição de mineração.
 
A convocação para a audiência pública é do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), e foi publicada na edição desta sexta-feira (8) do Diário Oficial (DIO) do Espírito Santo.
 
O próprio Iema lembra que a  mineração no entorno de unidades de conservação, como é o caso do Parque Estadual do Forno Grande, é  área proibida. Trata-se de “zona de restrição de mineração”, cita o órgão.
 
A restrição está prevista no do Decreto Estadual n° 2079-R/2008, no artigo  4°, parágrafo 5°. O Iema assinala que “manifestações dos interessados serão recebidas no prazo de 15 dias úteis a contar desta publicação”.
 
A exploração do granito e do mármore destrói o interior do Espírito Santo. São perdas e danos registrados em todo o Estado. No norte e noroeste, a situação é particularmente grave. Os prejuízos são na esfera ambiental e também no campo social. Os danos são irreversíveis.
 
O Espírito Santo  lidera no Brasil a exploração do mármore e granito. Os danos ambientais vão desde a perda da vegetação, da água e destruição de estradas vicinais, à perda de vidas e do patrimônio cultural. Um dos maiores grupos de mineração em operação no Espírito Santo  é do italiano Bruno Zanet, que explora tanto o mármore como o granito no Estado, sem o mínimo de respeito ao ambiente e à sociedade.

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