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Campanha da Avaaz contra licenciamento da Manabi já tem quase 5 mil assinaturas

“Ibama: Não licencie o empreendimento da Manabi (mineroduto e porto)!”  Este é o apelo daquela que é considerada a maior e mais efetiva comunidade de campanhas online contra as mudanças na região norte do Estado. O abaixo assinado digital será entregue ao Ibama. 
 
Os criadores da campanha justificam sua importância. Assinalam que a Manabi, uma nova “empresa de mineração do mercado apresentou um projeto bastante ambicioso e que aguarda apenas os licenciamento para dar início às obras”. 
 
O projeto “consiste na extração de minério em Morro do Pilar (MG), que será transportado por meio de um mineroduto que ligará Minas Gerais ao Espírito Santo, onde ainda será construído um porto para posterior exportação deste minério. Exportação. E nós, ficamos com que?”.
 
Também assinalam “Para quem não conhece, o lugar escolhido para a instalação do porto é a Vila de Povoação. Regência também será extremamente afetada. Lá é onde se encontra a Foz do Rio Doce, principal lugar do Brasil de tartarugas gigantes, natureza inigualável, presença de cetáceos (toninhas, rota de baleias jubarte)”.
 
Ainda é conhecida por ser o pico do surf capixaba. Além disso, a região conta com diversas comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, pescadores artesanais. Tudo isso trocado por degradação ambiental, gasto de água pura destruindo nossos aquíferos em minas gerais, pó preto, doenças respiratórias, marginalização das comunidades tradicionais, fim da pesca artesanal, e outros impactos ambientais e sociais.”
 
Observam também: “Podemos notar diversas falhas no documento acima, como por exemplo nas alternativas locacionais, falta de identificação de cetáceos, nada sobre o Parque das Orquídeas na região de Degredo, icitiofauna subestimada, dentre outros.
 
A audiência pública aconteceu em Linhares, norte do Estado, no dia 31/01/14 e o povo já deu o grito: “FORA MANABI, NÃO TE QUEREMOS AQUI!. 
 
Convidam as pessoas a se informarem sobre o projeto.  “O EIA [Estudo de Impacto Ambiental] está repleto de falhas, subestimando os efeitos sobre as comunidades tradicionais e sobre o ambiente. Não devemos deixar que algo dessa magnitude aconteça e destrua nosso ambiente colocando diversas espécies em risco, e que destrua nossas comunidades, nossa cultura!”, apela o manifesto.
 
Outros lugares já estão afetados por atividade portuária no nosso estado, e o estudo não prevê nenhum destes como alternativas locacionais, mostrando uma escolha arbitrária. A comunidade de Linhares já deu o seu grito, se mostrando totalmente contra o empreendimento.  
 

 

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