A Resolução, assinada no dia 21 de junho pelo titular da Semmam e presidente do Comdema, Luiz Emanuel Zouain da Rocha, foi publicada nesta quarta-feira (29), no Diário Oficial de Vitória. Na decisão, o colegiado alega que as ações de umectação, realizadas pela Infraero, foram insuficientes.
“Os responsáveis pela execução dos serviços de terraplanagem deveriam intensificar e ampliar as ações de umectação em desenvolvimento, contemplando as áreas onde os caminhões-pipa não tinham acesso, para que os efeitos dessas emissões fossem reduzidos”, alegam os conselheiros.
O texto da resolução destaca ainda que justificar a umectação insuficiente devido à crise hídrica por que passava o Espírito Santo é uma “condição inaceitável”, “uma vez que a solução correta neste caso seria parar com as atividades que estavam causando as emissões”.
Mais irregulares
As obras do novo aeroporto também foram denunciadas nas esferas municipal, estadual e federal em agosto de 2016, como divulgou Século Diário, por supressões irregulares de vegetação; ausência de manejo das espécies ameaçadas de extinção; resgate insuficiente, quase inexistente, de flora e fauna nativa para posterior repovoamento, em outras áreas protegidas; ausência de responsável técnico qualificado pelo resgate de flora durante a supressão de vegetal durante mais de um mês; e funcionamento precário do viveiro de mudas nativas.