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Curso de formação de agentes municipais da Agroecologia abre inscrições

Online, gratuito e com certificado, curso acontece em dezembro com perspectiva de continuidade em 2022

Os desafios para a transição agroecológica, o papel do extensionista nesse processo e as diretrizes gerais que guiam o manejo de agroecossistemas. Esses são os temas que compõem a programação do Curso Formação de Agentes em Extensão Agroecológica e Produção Orgânica dos municípios capixabas, que acontece de sete a nove de dezembro, das 8h às 11h, por meio da plataforma Zoom. As inscrições estão abertas e também são feitas pela internet.

O público-alvo é formado pelos profissionais que atuam em serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nos municípios, especialmente os servidores municipais e os profissionais que atuam junto às Organizações de Controle Social (OCSs) na certificação participativa de produtos orgânicos.

A iniciativa parte da premissa de que há escassez histórica de extensionistas especializados em Agroecologia e Agricultura Orgânica no Espírito Santo e que esse é um dos principais obstáculos à difusão mais ágil e ampla dos empreendimentos livres dos venenos que caracterizam o agronegócio.

Anunciada em julho, a atividade é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), por meio da Coordenação de Agroecologia e Produção Orgânica (Coagro), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) e o Fórum Estadual de Combate aos Impactos de Agrotóxicos e Transgênicos do Ministério Público Estadual (Fesciat/MPES).

O curso emite certificado de participação e conclusão, é planejado de forma modular, e integra o projeto de estruturação e fortalecimento da Rede Capixaba de Ater em Agroecologia, que já é executado por esse conjunto de instituições públicas, com objetivo de ampliar a oferta dos serviços de Ater para melhor estimular iniciativas agroecológicas em todo o Estado. “Vamos fazer um primeiro módulo agora em dezembro e dar continuidade no próximo ano”, afirma a extensionista e coordenadora de Agroecologia do Incaper, Andressa Alves.

“A COP 26 [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas] reforçou a urgência de mudarmos a forma como nos relacionamos com o meio ambiente. A Agroecologia, em suas diversas modalidades, já é reconhecida como um caminho para tornar nossa agricultura mais sustentável”, complementa o coordenador de Projetos e da Coagro da Seag, Luciano Macal Fasolo. “É possível conciliar, de forma harmônica, a produção de alimentos, matérias-primas, fibras e riqueza, sem comprometer os recursos naturais”, ressaltou.

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