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Descarte irregular de óleo é encontrado em área de mangue em Vitória

Situação ocorreu na região da Grande Goiabeiras; Polícia Militar Ambiental fez Boletim de Ocorrência

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Uma área de mangue no bairro Jabour, na região da chamada Grande Goiabeiras, em Vitória, registra descarte irregular de óleo. A situação foi verificada por moradores nessa sexta-feira (16), que acionaram a Polícia Militar Ambiental (PMA) e órgãos de fiscalização da Prefeitura de Vitória.

O local fica próximo ao campo de futebol de areia do bairro, na rua Ciro Vieira da Cunha. A Policia Ambiental afirma que foi até a área e realizou diligências para tentar encontrar o suspeito, mas não obteve êxito. A corporação afirma que, “por se tratar de crime ambiental previsto no artigo 60 da Lei 9.605/98, corroborado com a Lei nº 12.651/12, foi confeccionado um Boletim Unificado para que seja encaminhado ao órgão competente e sejam tomadas as medidas para apuração do caso”.

“No local existem câmeras, porém, segundo moradores, só estão de enfeite, sem funcionamento. Contudo, estamos na esperança de ao menos saber quem fez isto para receber uma punição conforme prevista em leis, pois, ao contrário, tamanho prejuízo ambiental será imensurável por tanta ignorância e falta de respeito”, denunciou o coletivo SOS Manguezal em publicação nas redes sociais.

Na mesma postagem, a SOS Manguezal informou que não foi possível averiguar se a maré alta alcançou a poça de óleo. “Se isto acontecer, o dano ficará ainda pior”, ressaltou o coletivo, que recebeu todas as informações de lideranças da região.

Nesse sábado (17), a Prefeitura de Vitória enviou uma equipe para fazer a limpeza do óleo. A SOS Manguezal saudou a mobilização comunitária para que a limpeza ocorresse, mas ressaltou que parte do óleo já havia sido absorvida pela terra de um dia para outro, e cobrou apuração do caso.

Procurada, a gestão municipal informou, em nota, que a equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente “já esteve no local para averiguar a situação e está investigando o responsável pelo despejo para fazer a devida autuação”.

Entretanto, a gestão do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) não respondeu ao questionamento sobre o não funcionamento das câmeras de videomonitoramento. 

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