Três cidades do Espírito Santo vão realizar manifestações como parte do Dia da Mobilização Nacional pelo Desmatamento Zero, no sábado (25). No inicio da semana, o Greenpeace não registrava nenhum evento. Outros grupos, poderão ainda se organizar e participar, como quer a ONG.
Os municípios capixabas que terão atividade exigindo que não mais se cortem árvores nativas no país são Conceição da Barra, Santa Maria de Jetibá e Vitória.
O site do Greenpeace foi consultado a partir de manifestação do internauta Rômulo Batista. Ele postou um comentários que informava a não mobilização dos capixabas para o evento. “Oi. Felizmente os capixabas irão participar sim, já são dois eventos confirmados no Estado”, e indica os lugares.
Onde participar
Os eventos cadastrados em Conceição da Barra serão de 7h30 às 12h, no Parque Estadual de Itaúnas. “Atividade: O Parque Estadual de Itaúnas e a barraca Escritório da Praia promoverão um mutirão de limpeza nas áreas de restinga e na praia de Itaúnas. Após a limpeza, os participantes retornarão à sede do Parque, na vila de Itaúnas, onde o lixo será quantificado e será feito um encerramento com manifestações sobre a importância da conservação”, informa. O organizador é Gustavo Adolfo Braga da Rosa.
Em Santa Maria do Jequitibá, as atividades do Dia da Mobilização Nacional pelo Desmatamento Zero serão das 15h às 19h, no Pátio de Festas. A atividade será “manifestação contra o desmatamento na 35ª Festa do Colono e coleta de assinaturas”. Quem organiza é Thais Schreder Nunes.
Já em Vitória, o horário da manifestação será das 9 às 12h, na avenida Dante Michelini, na praia de Camburi. Haverá coleta de assinaturas e exposição de faixas. A organizadora é de Anazelia Magda Tedesco.
No Espírito Santo, os desmatadores já não encontram mais vegetação nativa para destruir. Mesmo assim, em 2014 foram desmatados no Espírito Santo 20 hectares, o equivalente a 20 campos de futebol (em 2012-2013, 14 hectares).
O governo do Estado comemorou. Entretanto, o resultado não é em função da fiscalização ou outras ações do Estado, e sim pela ausência de mata atlântica para que continue a degradação. Os trabalhadores do campo exigem que as áreas de reserva legal das propriedades sejam plantadas. A medida é negligenciada no atual governo Paulo Hartung, como nos dois primeiros mandatos (2003 -2010). E que a cobrança vise especialmente os latifúndios, hoje à margem da lei.