A 2ª Feira da Reforma Agrária começa nesta quinta-feira (4) e se encerra no domingo (7) no Parque da Água Branca, zona oeste da cidade de São Paulo. Na primeira edição, em 2015, mais de 180 mil pessoas compareceram.
Este ano, o Espírito Santo se faz representar majoritariamente por agricultoras de municípios de norte a sul do Estado, como Conceição da Barra, Pedro Canário, Pinheiros, São Mateus, Linhares, Santa Teresa, Fundão, Guaçuí e Muqui.
Os produtos retratam a diversidade da produção capixaba. Maracujá, abóbora, batata, milho, farinha, culinária da terra – tapioca, papa de milho –, além de mudas de plantas ornamentais, medicinais e frutíferas. “São alimentos produzidos na terra conquistada, onde antes havia um latifúndio improdutivo”, enfatiza Adelso Lima Rocha, da coordenação estadual do MST.
Assim como o Espírito Santo, os demais estados também irão levar alimentos saudáveis, produzidos de forma sustentável e em transição agroecológica. “Vamos buscar mostrar para a sociedade a importância de produzirmos produtos sem uso de agrotóxicos e de trabalharmos na lógica da produção agroecológica”, afirmou Milton Farnazieri, coordenador do setor de produção do MST, em entrevista ao jornal Brasil de Fato.
Além da Feira Nacional, os estados também têm realizado suas feiras estaduais, com objetivo de mostrar a produção de alimentos saudáveis nos assentamentos e estreitar o diálogo entre os agricultores e a população das cidades.