Quinze meses após o rompimento da barragem de Fundão e a contaminação da comunidade, a empresa continua se negando a integrar os moradores e pescadores nos programas de compensação e reparação dos danos.
“A população exige o reconhecimento e a garantia dos direitos. Pescadores, agricultores e comerciantes perderam os postos de trabalho e há mais de um ano passam necessidades”, afirma o Coletivo de Comunicação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
A Vale enviou alguns funcionários ao local, que tentaram esvaziar o protesto com a promessa de uma reunião na próxima quinta-feira (9), mas os manifestantes se mantiveram firmes. “Vamos esperar a reunião ocupando a linha de trem. Estamos cansados de sermos enrolados por essas empresas criminosas”, disse Celso Ramos, pescador do distrito.