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Ibama afirma que vazamento da Anglo American que chegou ao Rio Doce ‘não é mensurável’

Mais de 24 horas depois do rompimento do mineroduto da Anglo American no município de Santo Antônio do Grama/MG, identificado pela empresa às 7h42 dessa segunda-feira (12), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviou equipes do Núcleo de Emergências Ambientais para uma vistoria.

Na operação, realizada nesta terça-feira (13), foi feito sobrevoo na região afetada e uma estimativa inicial do vazamento de “pelo menos 250 metros cúbicos do produto”, como informa a Assessoria de Comunicação, em Brasília.

A nota à imprensa afirma que “o material denso ficou depositado no ribeirão Santo Antônio do Grama, onde a empresa instalou barreiras mecânicas” e que “o material em suspensão chegou diluído ao Rio Casca”, este, afluente direto do Rio Doce.

Sobre os impactos no Rio Doce, a Ascom/Ibama afirmou que “o material que chegou ao Rio Doce “não é mensurável”, por ser “muito diluído” e em “quantidade irrisória”.

Na nota oficial, o Ibama informa que “não foi verificada morte de animais até o momento” e que “a empresa instalou no local Posto de Comando para operacionalizar as ações e divulgar informações”.

Seguindo o protocolo de praxe entre os órgãos ambientais estaduais e federais do país, caberá à empresa criminosa, no caso a Anglo American, a contratação direta da empresa que fará análises sobre os impactos do seu próprio crime.

As equipes em campo do Ibama notificaram a Anglo American, segundo o comunicado, para “apresentar, entre outras informações, as causas do vazamento, a composição do produto, a extensão do dano, as medidas para garantir o abastecimento de água nas comunidades afetadas, o plano de retirada do minério do riacho e relatório diário com informações sobre a evolução das ações e os resultados obtidos para contenção do minério”. 

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