Na operação, realizada nesta terça-feira (13), foi feito sobrevoo na região afetada e uma estimativa inicial do vazamento de “pelo menos 250 metros cúbicos do produto”, como informa a Assessoria de Comunicação, em Brasília.
A nota à imprensa afirma que “o material denso ficou depositado no ribeirão Santo Antônio do Grama, onde a empresa instalou barreiras mecânicas” e que “o material em suspensão chegou diluído ao Rio Casca”, este, afluente direto do Rio Doce.
Sobre os impactos no Rio Doce, a Ascom/Ibama afirmou que “o material que chegou ao Rio Doce “não é mensurável”, por ser “muito diluído” e em “quantidade irrisória”.
Na nota oficial, o Ibama informa que “não foi verificada morte de animais até o momento” e que “a empresa instalou no local Posto de Comando para operacionalizar as ações e divulgar informações”.
Seguindo o protocolo de praxe entre os órgãos ambientais estaduais e federais do país, caberá à empresa criminosa, no caso a Anglo American, a contratação direta da empresa que fará análises sobre os impactos do seu próprio crime.
As equipes em campo do Ibama notificaram a Anglo American, segundo o comunicado, para “apresentar, entre outras informações, as causas do vazamento, a composição do produto, a extensão do dano, as medidas para garantir o abastecimento de água nas comunidades afetadas, o plano de retirada do minério do riacho e relatório diário com informações sobre a evolução das ações e os resultados obtidos para contenção do minério”.