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Indenização de morador pela Samarco deve estimular novas ações individuais contra o pó preto

Novas ações individuais contra as poluidoras do ar Vale, ArcelorMittal, Samarco e Aracruz Celulose (Fibria) devem ser feitas por pessoas prejudicadas pela poluição do ar, o pó preto, estimuladas pela indenização de uma família que mora em Ubu, Anchieta, no sul do Estado.
O melhor caminho para as pessoas buscarem indenizações contra a degradação à saúde que sofrem causados pela poluição e contra os danos produzidos ao seu patrimônio é a organização de grupos ou a participação em entidades que já lutam pela defesa do ambiente. 
A orientação é do presidente da Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo (Famopes), Marcos dos Santos. Ele cita que a organização que dirige participa de ações de reparação de danos promovidas contra a Vale e a ArcelorMittal, as maiores poluidoras do ar da Grande Vitória.
A Samarco foi condenada pela Justiça Estadual a indenizar a  família de Luiz Celso de Azevedo e  Conceição Aparecida Pinho Correa Azevedo, moradores do balneário de Ubu, que tiveram sua residência danificada pela poluição gerada pela empresa. 
A Samarco terá que pagar por danos materiais de aproximadamente R$ 14 mil, valor que será acrescido de correção monetária e juros.
O presidente da Famopes informou que existem grupos em Vila Velha, Vitória, Serra e um, em formação, em Cariacica, que estão discutindo os problemas causados pelo pó preto. Das discussões, poderão sair novas medidas judiciais contra as poluidoras.
Marcos dos Santos afirmou que a entidade  estimula as pessoas a  lutar pelos seus direitos, atingidos pelas poluidoras. Colocou os telefones 3343.2588 – 3336.6716 à disposição para  informações sobre a melhor maneira de buscar seus direitos contra as empresas poluidoras.

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