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Manguezal de Anchieta pode ser tombado pelo Iphan

O manguezal de Anchieta, no sul do Estado, pode ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Solicitação nesse sentido foi feita pelo vereador Geovane Meneguelle (PSD) e está em análise no Ministério da Cultura. A medida, segundo o vereador, visa evitar sua devastação, colaborando com a “organização urbanística para usufruto de múltiplas gerações”.
 
Geivane destaca ainda que o manguezal do Rio Benevente possui quatro espécies de mangue (vegetação típica desse ecossistema), o que o torna particularmente atrativo, além de ser, entre os manguezais estudados no Estado, o que apresenta menor grau de interferência humana.

“Já possuímos um dos maiores patrimônios do Brasil que é o Santuário e Museu Nacional de São José de Anchieta, reconhecido e protegido por lei federal. Com este tombamento, iremos possibilitar a ampliação do complexo artístico, histórico, cultural e natural de Anchieta”, afirma o vereador.  “Podemos, através de ações conscientes, construir um futuro que inverta a tendência da pressão e do esgotamento dos recursos renováveis da Terra”, concluiu.

De fato, os manguezais são ecossistemas essenciais para a biodiversidade marinha e terrestre. Apesar da pequena diversidade de plantas, são locais privilegiados de alimentação, proteção e reprodução de inúmeras espécies de animais.

Os manguezais também ajudam a preservar as linhas de costa da erosão, sendo fundamentais para a gestão sustentável das zonas costeiras, inclusive nas cidades. Na região metropolitana da Grande Vitória, por exemplo, boa parte das áreas de manguezais foram aterradas para a expansão urbana e muitas das que restam são ocupadas de forma irregular, o que está na raiz de diversos problemas estruturais, como alagamentos e poluição hídrica. 

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